Clinica Imune

Vacina penta de células inteiras – DTPw­-HB/Hib

  • O que previne:

    Difteria, tétano, coqueluche, meningite por Hib (bactéria Haemophilus influenzae tipo b) e hepatite B.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    É composta por toxoides diftérico e tetânico, combinados com a célula inteira purificada da bactéria da coqueluche (Bordetela pertussis); partícula da superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) e componente da cápsula do Haemophilus influenzae tipo b (Hib), conjugado com uma proteína. Contém também fosfato de alumínio, cloreto de sódio e água para injeção.

    Indicação:

    Crianças até 7 anos de idade.

    É utilizada nas Unidades Básicas de Saúde para a vacinação no primeiro ano de vida, aos 2, 4 e 6 meses.

    Mesmo as crianças que já tiveram tétano, difteria, doença causada pelo Hib e/ou coqueluche, devem ser imunizadas, uma vez que estas doenças não conferem proteção permanente contra novas infecções.

    Contraindicações:

    • Maiores de 7 anos de idade, com ou sem história de reação alérgica grave (anafilaxia) a algum componente da vacina.
    • Crianças que apresentaram reações vacinais consideradas graves após a aplicação da vacina DTPw ou combinada a ela:
      • Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48 horas. Esta reação em geral é precedida por irritabilidade e febre. A criança torna-se pálida, perde o tônus muscular e a consciência, e esse quadro pode durar desde alguns minutos até algumas horas. Apesar de muito angustiante, melhora sem deixar sequelas. Sua ocorrência não indica tendência de repetição quando da aplicação de doses subsequentes.
      • Convulsões nas primeiras 72 horas.
      • Reação anafilática nas primeiras duas horas.
      • Encefalopatia aguda nos sete dias após a vacinação.

    Esquema de doses:

    Uma dose aos 2, 4 e 6 meses de idade.

    Via de aplicação:

    Intramuscular.

    Cuidados antes, durante e após a vacinação:

    • Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
    • Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
    • Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
    • Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
    • Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
    • Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24-72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:

    Pode provocar vários eventos adversos, quase sempre entre as primeiras 48 a 72 horas, sendo o componente pertussis o principal responsável. Em geral, são eventos leves, que melhoram sem complicações ou sequelas e não contraindicam doses subsequentes.

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